Quem ama é diferente de quem é./ É a mesma pessoa sem ninguém.
Autor: Alberto Caeiro
Quem ama é diferente de quem é./ É a mesma pessoa sem ninguém.
Autor: Alberto Caeiro
Quem ama é diferente de quem é./ É a mesma pessoa sem ninguém.
Autor: Alberto Caeiro
Leio, e sou límpido nas minhas intenções; o que há de febre na simples vida abandona-me; uma calma completa me invade. Todo o repouso da natureza está comigo.
Autor: Alberto Caeiro
Sinto uma alegria enorme/ Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.
Autor: Alberto Caeiro
Ai de ti e de todos que levam a vida/ A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Autor: Alberto Caeiro
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Autor: Alberto Caeiro
Os poetas místicos são filósofos doentes./ E os filósofos são homens doidos.
Autor: Alberto Caeiro
Acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido.
Autor: Alberto Caeiro
Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro./ Não acredito que eu exista por detrás de mim.
Autor: Alberto Caeiro
Paz a todas as cousas pré-humanas, mesmo no homem.
Autor: Alberto Caeiro
Quem tem as flores não precisa de Deus.
Autor: Alberto Caeiro
Sou um homem que um dia, ao abrir a janela, descobriu esta coisa importantíssima: que a natureza existe. Verifiquei que as árvores, os rios, as pedras são coisas que verdadeiramente existem. Nunca ninguém tinha pensado nisto. Não pretendo ser mais que o maior poeta do mundo. Fiz a maior descoberta […]
Autor: Alberto Caeiro
Toda a coisa que vemos, devemos vê-la sempre pela primeira vez, porque realmente é a primeira vez que a vemos.
Autor: Alberto Caeiro
Porque eu sou do tamanho do que vejo/ E não do tamanho da minha altura.
Autor: Alberto Caeiro
Nós não falamos em prosa. Falamos em verso. Falamos em verso sem rima nem ritmo. Fazemos pausas na conversa que na leitura da prosa se não podem fazer. Falamos, sim, em verso, em verso natural – isto é, em verso sem rima nem ritmo, com as pausas do nosso fôlego […]
Autor: Alberto Caeiro
Corre o rio e entra no mar e a sua água é sempre a que foi sua.
Autor: Alberto Caeiro
Assim tem sido sempre a minha vida, e assim quero que possa ser sempre -/ Vou onde o vento me leva e então não preciso pensar.
Autor: Alberto Caeiro
É preciso ser de vez em quando infeliz/ Para se poder ser natural…
Autor: Alberto Caeiro
Vivemos antes de filosofar, existimos antes de o sabermos,/ E o primeiro facto merece ao menos a precedência e o culto.
Autor: Alberto Caeiro
Pobres das flores nos canteiros dos jardins regulares./ Parecem ter medo da polícia…
Autor: Alberto Caeiro
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Autor: Alberto Caeiro
Sei que o mundo existe, mas não sei se existo.
Autor: Alberto Caeiro
A Realidade é apenas real e não pensada.
Autor: Alberto Caeiro
A recordação é uma traição à Natureza,/ Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
Autor: Alberto Caeiro
O que existe transcende para baixo o que julgamos que existe.